Os meses de abril a junho podem ser explicados por uma dicotomia no cenário macroeconômico entre o ambiente externo e interno. Nos mercados globais, foi possível observar uma suavização da inflação nos Estados Unidos, junto com a desaceleração na economia, dados que suportaram um tom mais brando por parte do Banco Central americano, no que tange à política monetária. Esses fatores refletiram nos ativos de risco do país e índices de renda variável, como S&P 500 e Nasdaq, que valorizaram 3,92% e 8,26%, respectivamente. No mesmo sentido, outros países iniciaram seu ciclo de corte de juros, como a Zona do Euro, Suíça e Canadá.
Já o cenário interno foi marcado por dificuldades que impactaram negativamente os mercados de ações, juros e câmbio, sendo que esse último levou o real a incorrer numa desvalorização acima de 10% contra o dólar. Como catalisadores para esse quadro, a piora nas expectativas sobre a inflação e o quadro fiscal. Ademais, a saída de cerca de R$ 18 bilhões de investimentos estrangeiros no Brasil contribuiu para agravar esse cenário.
O quadro explicado acima acarretou desvalorização para algumas classes de ativos das carteiras de investimentos, como, por exemplo, -3,28% para o Ibovespa e -3,58% para o IMA-B 5+ no período de abril a junho. Nesse contexto, o Plano Básico de Benefícios fechou o trimestre com variação negativa de 1,62% ante Meta Atuarial com variação positiva de 2,52% no mesmo período.
Os Planos de Contribuição Definida fecharam o período no campo positivo, com rentabilidade de 2,40% para o Plano CD – INB; 2,39% para o Plano CD – Eletronuclear; e 2,40% para o Plano CD – Nuclep. Todos ante uma meta de rentabilidade de 2,08%.
O participante poderá acompanhar os gráficos e tabelas relativas aos principais dados do fechamento do período clicando em cada um dos assuntos abaixo:
- Participantes e assistidos: distribuição por patrocinadoras e tipo de vínculo;
- Posição Patrimonial: posição patrimonial do PBB, receitas e despesas previdenciais (contribuições e benefícios);
- Investimentos: distribuição dos recursos e rentabilidades (no período, no mês, por segmento e composição detalhada);
- Atendimentos: no período, no mês e por assunto; e
- Ações judiciais: total de ações em curso e por natureza.
O Nucleos realiza mensalmente uma pesquisa de satisfação para avaliar o seu atendimento junto aos participantes. Ao fim é possível analisar os canais de comunicação mais utilizados, os assuntos mais mencionados e o nível de satisfação dos participantes com o atendimento do Instituto. Confira o relatório dessas pesquisas referente ao 2º trimestre de 2024.