O comportamento dos investimentos no mês de outubro foi impactado, principalmente, pela piora da pandemia nos países ocidentais, a despeito do avanço no desenvolvimento de vacinas por diversos laboratórios, e também pela preocupação com a situação fiscal no Brasil. Diversos países voltaram a adotar medidas de restrição de circulação. Por consequência, cresceu a possibilidade de redução de atividade produtiva, ao mesmo tempo em que as autoridades avaliam novas rodadas de estímulos monetários e econômicos. No âmbito internacional, a reta final das eleições americanas reportou volatilidade, à medida que a candidatura de Joe Biden se consolidava como favorita.
Em termos de Brasil, a situação fiscal continua como o principal ponto de preocupação, visto que o governo chegou no seu limite de gastos e, caso se confirme uma segunda onda de contaminação pela Covid-19 no país, haja reforço dos programas de assistência social sem a devida contrapartida em receitas.
O reflexo do ambiente descrito acima nos investimentos do Nucleos durante o mês de outubro foi de fraco desempenho dos ativos de riscos, especialmente o Ibovespa – principal índice de ações do mercado brasileiro – e leve abertura da taxa de juros das NTN-Bs de longo prazo, ativo com forte presença na carteira de investimentos do Instituto.
Dessa forma, os ativos de investimentos apresentaram desempenho negativo no mês de 0,35%. Com isso, o Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou déficit no mês de outubro, fazendo com que o déficit acumulado chegasse a R$ 113,5 milhões, equivalente a 2,89% das provisões matemáticas. O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do plano:
Mantemos plena confiança que as medidas necessárias serão tomadas e a economia retomará uma trajetória de normalidade. Em que pese a turbulência pela qual estamos passando, os investimentos do Nucleos possuem totais condições de honrar os compromissos com seus participantes e estão alocados em ativos aptos a apresentar plena recuperação, haja vista o perfil de longo prazo da carteira.
O Nucleos, através de sua Diretoria Executiva, reitera o compromisso de plena transparência com todos os participantes, assistidos e as patrocinadoras, reflexo do princípio de uma gestão técnica, sempre voltada para a adoção das melhores práticas de governança corporativa, corroborada pelo Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos obtido pelo Instituto.