O mês de novembro foi marcado por comportamentos distintos dos mercados externo e interno. Enquanto no ambiente externo houve sensível melhora dos principais vetores de risco para economia global, no ambiente interno cresceu a preocupação com a situação fiscal brasileira.
Nos Estados Unidos (principal economia do globo) as autoridades, baseadas na inflação de outubro, suavizaram o discurso de condução da política monetária, indicando, inclusive, redução do aperto monetário. Na China, apesar da ainda forte preocupação do governo local com a Covid-19, houve relaxamento das medidas, o que se traduziu na expectativa de uma melhor atividade econômica para o país. Na Europa, o inverno menos intenso do que o esperado reduziu as preocupações com a crise energética.
No Brasil, com a definição das eleições, a situação fiscal ganhou os holofotes do mercado financeiro. Após as primeiras sinalizações do novo governo, se desenhou que o Estado será o principal patrocinador do crescimento econômico e, em decorrência, deverá haver aumento da despesa pública.
Diante desse quadro preocupante para o mercado financeiro interno, observou-se no mês de novembro aumento das taxas de juros, queda da bolsa de valores e desvalorização do real.
A Carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou desempenho negativo de 2,45%, ante uma meta atuarial positiva de 0,81%
O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do PBB:
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, sendo: INB 0,80%; Eletronuclear 0,81%; e Nuclep 0,81%. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,65%.
Os planos de contribuição definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado todo o custeio administrativo: