Resultado dos Investimentos do Nucleos em Julho de 2022

Como tem sido recorrente, o comportamento do mercado em julho foi fortemente influenciado pelo ambiente externo, dado a grande preocupação com a curva de juros americana e a possibilidade de recessão global. Contudo, nada foi mais relevante para o resultado final do Nucleos no mês do que a inflação apurada no Brasil.

Houve um alívio nos mercados internacionais após alguns meses de forte aversão ao risco. Isso se deu em grande medida pelo discurso da autoridade monetária americana, que mostrou preocupação com a atividade, mesmo indicando que sua maior atenção ainda está voltada para o combate à inflação. Houve reflexo na curva de juros daquele mercado e nos principais indicadores de bolsa dos EUA, que apresentaram desempenho bastante positivo.

No mercado doméstico, os indicadores de variação de preços, influenciados pelas medidas de desoneração tomadas pelo governo brasileiro, apresentaram deflação no mês. Como resultante, apurou-se Meta Atuarial negativa. No entanto, a partir da avaliação de que esses índices de inflação possuem efeito no curto prazo e não altera a expectativa de inflação de longo prazo, as NTN-Bs longas (principais ativos da carteira de renda fixa) apresentaram abertura de prêmio, impactando negativamente nos investimentos.

O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações no Brasil, seguindo o mercado externo, apresentou variação positiva no mês de 4,69%, e os principais índices de renda fixa para ativos atrelados à inflação, IMA-B e IMA-B 5+, apresentaram desempenho negativo, respectivamente, de 0,88% e 1,84%.

Com isso, os investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB variaram positivamente em 0,28%, ante uma meta atuarial negativa de 0,18%.

Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, sendo: INB 0,74%; Eletronuclear 0,75%; e Nuclep 0,76%. Todos ante uma meta de rentabilidade negativa de 0,33%.

O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do PBB: