O primeiro mês de 2024 foi de poucos destaques. O mais relevante foi o resultado do PIB americano no quarto trimestre de 2023 (crescimento anualizado de 3,3%), corroborando o quadro de robustez da economia dos EUA, impulsionado principalmente pelo forte crescimento do consumo das famílias. No final do mês de janeiro, o FED (Banco Central americano) decidiu manter a taxa de juros em 5,5% a.a. e sinalizou que não tem pressa em iniciar um provável (e esperado pelo mercado) ciclo de queda nos juros. Entretanto, a perspectiva de afrouxamento monetário nos próximos meses nas economias centrais proporcionou a continuidade do bom desempenho dos mercados acionários globais, com exceções da China e do sudeste asiático.

O mercado financeiro brasileiro, devido basicamente aos resultados fiscais negativos de 2023, não acompanhou o bom momento global. Além disso, os dados de inflação no Brasil trouxeram certa preocupação, ainda que incipiente, sobre a aceleração em serviços e eventual pressão em salários, dado o apertado mercado de trabalho atual. O Banco Central manteve o ritmo de corte da Selic em 0,5% para 11,25% a.a. Nesse contexto, os ativos de riscos no mercado local foram os que mais sofreram, haja vista o Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, encerrando o mês com desvalorização de 4,79%, e o IMA-B 5+, que representa as NTN-Bs com prazo acima de cinco anos, encerrando com -1,47%.

No mês de janeiro, a carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou variação negativa de 1,06%, ante Meta Atuarial positiva de 1,04%.

O quadro a seguir identifica a situação atuarial e financeira do PBB no mês de janeiro/2024:

Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, com rentabilidade de 0,93% para o Plano CD – INB; 0,91% para o Plano CD – Eletronuclear; e 0,92% para o Plano CD – Nuclep. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,90%.

Os Planos de Contribuição Definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado o custeio administrativo: