Devido à importância econômica e geopolítica dos Estados Unidos, as atenções têm se voltado prioritariamente para as medidas adotadas naquele país, principalmente aquelas que provocam reflexos no mercado financeiro mundial e, em especial, as relacionadas à política monetária — as decisões associadas às taxas de juros.
A divulgação de informações mostrando dados de inflação acima do esperado resultou num aumento da preocupação por parte do Banco Central americano, que não teve outra opção senão a de assumir um discurso mais duro, demonstrando não ter pressa para o início de corte de juros.
Essa sinalização motivou os títulos americanos, as treasuries dos EUA, a comandarem a tendência internacional de piora nas curvas de juros.
No Brasil não foi diferente: o IPCA do mês de janeiro (índice de inflação oficial) veio acima do consenso do mercado. Essa informação influenciou negativamente os ativos de risco no mercado financeiro doméstico.
No mês de fevereiro, os segmentos de renda fixa e de renda variável do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentaram, respectivamente, variação positiva de 0,63% e 0,89%. Entretanto, ambos com desempenho abaixo da meta atuarial de 1,28%, que foi muito influenciada pela elevada inflação (INPC) de 0,81% no mês de fevereiro.
Diante do exposto, no mês de fevereiro, a carteira de investimentos do PBB apresentou variação positiva de 0,67%.
O quadro a seguir identifica a situação atuarial e financeira do PBB no mês de fevereiro/2024:
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, com rentabilidade de 0,76% para o Plano CD – INB; 0,76% para o Plano CD – Eletronuclear; e 0,75% para o Plano CD – Nuclep. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 1,14%.
Os Planos de Contribuição Definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado o custeio administrativo: