Como já dito em outros momentos, os mercados financeiros ao redor do mundo têm seus comportamentos muito influenciados por fatores externos, em especial por indicadores dos EUA — a principal economia global. Neste sentido, a sinalização da autoridade americana de que o controle da inflação naquele país pode levar mais tempo do que indicam as estimativas, refletiu no apetite a risco dos investidores e influenciou negativamente o comportamento dos ativos financeiros nos diversos mercados durante o mês de abril.
Somando-se às questões externas, o emergir das preocupações com a situação fiscal brasileira e a rigidez inflacionária fez o Banco Central indicar que a orientação passada nas últimas reuniões em relação à condução da taxa de juros, poderia não se mostrar mais adequada para o controle inflacionário. Por consequência, o mercado precificou desaceleração no ritmo de cortes, aumentando a estimativa de Taxa Selic para fim do ano, fato que refletiu negativamente, tanto na bolsa de valores, quanto nas taxas de juros das NTN-Bs, principal ativo da carteira de investimentos do PBB.
Diante desse quadro, o IMA-B 5+, índice formado por títulos públicos indexados à inflação, representado pelas as NTN-Bs com vencimento igual ou acima de cinco anos, fechou com variação negativa de -2,91%. A renda variável, representada pelo Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa brasileira, oscilou negativamente em -1,70%.
No mês de abril, a carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou variação negativa de 1,49%, ante Meta Atuarial positiva de 0,84%.
O quadro a seguir identifica a situação atuarial e financeira do PBB no mês de abril/2024:
No acumulado de janeiro a abril deste ano, a da carteira de investimentos do PBB apresenta rentabilidade de -2,0% contra meta atuarial de 3,88% e inflação medida pelo IPCA de 1,80%.
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, com rentabilidade de 0,84% para o Plano CD – INB; 0,84% para o Plano CD – Eletronuclear; e 0,84% para o Plano CD – Nuclep. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,70%.
Os Planos de Contribuição Definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado o custeio administrativo: