Panorama dos Investimentos do Nucleos no 1º trimestre de 2020

Não há como fazer qualquer comentário sobre os investimentos no primeiro trimestre de 2020 sem abordar o tema dominante, não somente no Brasil, mas em todos os países: o novo Coronavírus (Covid-19).

O ano começou otimista com a chancela da fase 1 do acordo de comércio entre Estados Unidos e China, cenário de taxas de juros baixas no mundo, a agência S&P revisando a nota de risco do Brasil de estável para positiva — tudo isso corroborando com a perspectiva positiva para 2020. Entretanto, o otimismo dos mercados nas três primeiras semanas de janeiro deu lugar à preocupação com o novo Coronavírus devido ao receio de desaceleração econômica, não só na China como no mundo.

A partir da segunda semana de março o risco do cenário deixou de ser apenas do novo Coronavírus; entrou um novo ingrediente, o petróleo, devido ao fato de a Opep e os aliados da Opep+ não conseguirem fechar um acordo quanto o tamanho da redução da oferta da commoditie. Contudo, nada foi tão determinante quanto a pandemia provocada pela Covid-19, que afetou e continuará afetando as economias ao redor do globo.

Diante desse quadro, os investimentos do Nucleos sofreram os efeitos de mercado causados pela pandemia, levando a carteira a um resultado negativo de 13,53% no período. Os abalos causados foram extensivos a todos os segmentos — porém, a renda variável foi o segmento que sofreu o maior impacto. Como dito inicialmente, as boas expectativas sobre a economia brasileira levaram o Instituto (assim como todo o mercado) a aumentar a exposição neste segmento.

Nos últimos dez anos vivemos e sobrevivemos a duas grandes crises: a de 2008/2009 e a de 2015/2016. Agora estamos vivendo aquela que, certamente, é a mais severa, pois além de afetar de forma mais intensa as economias, impactou diretamente no bem-estar e na rotina das pessoas, e obrigou as nações a agirem prioritariamente na preservação da vida. O mundo vive o desafio de conter a expansão da pandemia e, ao mesmo tempo, socorrer as economias e as famílias diante da forte contração no momento. Nesse sentido, os governos mundo afora e as autoridades monetárias, bem como o governo e o Banco Central do Brasil, estão tomando medidas visando atenuar os efeitos do confinamento forçado sobre as economias e acelerar a retomada do crescimento. Essas ações trazem convicção de que a recuperação acontecerá, provavelmente, a partir do segundo semestre.

Como gestor de longo prazo e diligente na administração dos investimentos, o Nucleos está atento aos acontecimentos e pronto para fazer os movimentos que julgar necessários na busca do melhor retorno aos seus participantes. Assim, foram tomadas ações visando intensificar o melhor acompanhamento das notícias relacionadas ao mercado financeiro, bem como as rotinas de acompanhamento dos gestores e dos investimentos da entidade. É importante ressaltar que o Instituto tem ativos de alta liquidez e, portanto, a crise em nada afetará o pagamento das aposentadorias e pensões.

Certamente a pandemia vai passar e o Nucleos permanecerá zeloso na gestão dos seus recursos para prover benefícios àqueles que já alcançaram tal condição e garantir o benefício futuro daqueles que ainda estão produzindo — afinal, benefício previdenciário é garantia de qualidade de vida.

Saúde a todos!

O participante poderá acompanhar os gráficos e tabelas relativas aos principais dados do fechamento do período clicando em cada um dos assuntos abaixo:

O Nucleos realiza mensalmente uma pesquisa de satisfação para avaliar o seu atendimento junto aos participantes. Ao fim do documento é possível analisar os canais de comunicação mais utilizados, os assuntos mais mencionados e o nível de satisfação dos participantes com o atendimento do Instituto. Confira o relatório dessas pesquisas referente ao primeiro trimestre de 2020.