Ao longo dos últimos 3 anos destacamos nos informativos enviados aos participantes e assistidos que fatores conjunturais, derivados de eventos como pandemia de Covid-19, guerra entre a Rússia e a Ucrânia e a inflação – no Brasil e no mundo – foram determinantes para que o Plano Básico de Benefícios – PBB apresentasse resultado negativo, em especial no ano de 2021, o que nos obrigou, em atendimento ao disposto na legislação vigente, a elaborar um Plano de Equacionamento de Déficit – PED/2021.
No entanto, com as medidas adotadas para adequar a carteira de investimentos ao momento desafiador, baseado na solidez dos investimentos, bem como na visão de longo prazo – princípio básico da gestão de recursos de um plano de benefícios – manifestamos confiança que a performance dos investimentos iria melhorar e a normalidade traria de volta os resultados positivos.
Assim, ao longo de 2022 e, principalmente 2023, várias ações foram implementadas no sentido de tornar mais eficiente as decisões de macroalocação, aumentar a liquidez dos investimentos do PBB, bem como, reduzir o risco da carteira consolidada de investimentos.
A rentabilidade alcançada pelos investimentos do PBB no exercício de 2023 de 17,79%, frente a meta atuarial de 9,69% possibilitou a reversão do déficit acumulado em 2022 de R$ 288,8 milhões para um superavit de R$ 183,4 milhões, vide quadro abaixo.
A nossa expectativa é de que no ano de 2024 os investimentos manterão a performance positiva, de forma a proporcionar o aumento do superavit, possibilitando a revisão do PED-2021.