Outubro foi um mês que, apesar da probabilidade de recessão nas principais economias desenvolvidas continuar crescendo, fatores como os resultados melhores que o esperado, divulgados pelas empresas para o 3º trimestre/22 e a sinalização do Banco Central Americano de que implementará um ritmo mais lento de aumento das taxas de juros, foram suficientes para aumentar a confiança dos investidores e o apetite ao risco.
No Brasil, o mês foi marcado por alta volatilidade devido aos dois turnos das eleições presidenciais e legislativas, entretanto, indicadores econômicos brasileiros continuaram surpreendendo positivamente, com o IPCA em deflação pelo terceiro mês consecutivo e os números de produção industrial e volume de serviços acima da expectativa de mercado.
Neste contexto, as taxas de juros mais longas se ajustaram e as ações se recuperaram das mínimas nos EUA, principal potência econômica do mundo. No Brasil, observou-se uma enorme volatilidade nos preços, no entanto, o resultado final foi uma valorização dos ativos locais.
O Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações no Brasil apresentou variação positiva no mês de 5,45% e os principais índices de renda fixa para ativos atrelados à inflação, IMA-B e IMA-B 5+, apresentaram desempenho positivo, respectivamente, de 1,23% e 0,65%.
Com isso os investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB variaram positivamente em 2,56%, ante uma meta atuarial positiva de 0,90%.
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram no campo positivo, sendo: INB 1,16%; Eletronuclear 1,13%; e Nuclep 1,14%. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,74%.
O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do PBB:
Os Planos de Contribuição Definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado todo o custeio administrativo: