Resultado dos Investimentos do Nucleos em julho de 2021
Em que pese estarmos vivendo há quase um ano e meio o ambiente de pandemia, a vacinação alcançando um público cada vez mais jovem e os governantes tomando medidas para conter o avanço da doença, as economias ainda estão muito sensíveis à Covid-19. O mês de julho refletiu esta situação, além de ter sofrido com outros fatores, tais como: situação fiscal do Brasil, pressão inflacionária no mundo, crise política e temor de que o governo chinês adote medidas restritivas que impactem o crescimento dos países emergentes como o Brasil.
Por conta da elevação da inflação, o Banco Central brasileiro aumentou a taxa básica de juros em 1 ponto percentual, a despeito do crescimento econômico do país abaixo das expectativas, impactando negativamente os principais ativos de renda fixa.
A bolsa de valores até o penúltimo dia estava neutra em termos de resultado, tendo oscilado entre positiva e negativa ao longo do mês. No entanto, no último dia, em função de notícias associadas à situação fiscal brasileira, sofreu forte desvalorização, e fechou próximo de 4% no campo negativo.
A carteira de investimentos do Nucleos espelhou esse comportamento, fechando o mês com resultado negativo de 1,75%. O segmento de renda fixa – principal alocação da carteira – apresentou desempenho negativo de 0,13% e o segmento de renda variável ficou negativo em 3,75%.
O Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou déficit no mês de R$ 121,1 milhões, elevando o déficit acumulado para R$ 316,0 milhões, equivalente a 7,10% das provisões matemáticas. O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do plano:
O Nucleos, através de sua Diretoria Executiva, reitera o compromisso de plena transparência com todos os participantes, assistidos e as patrocinadoras, reflexo do princípio de uma gestão técnica, sempre voltada para a adoção das melhores práticas de governança corporativa, corroborada pelo Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos obtido pelo Instituto.