O mês de abril apresentou boa recuperação dos ativos financeiros, em particular os ativos de renda variável. No ambiente externo houve arrefecimento da curva de juros americanos, os preços das commodities permaneceram em trajetória de alta, o governo dos Estados Unidos promoveu novos estímulos à economia e houve um aumento no ritmo de vacinação nos países desenvolvidos. Em termos de Brasil, apesar da ainda preocupante situação da pandemia, a segunda quinzena de abril apresentou forte tendência de queda no número de casos, que favoreceu o início da retomada da economia.
Ainda no ambiente doméstico, o impasse do orçamento foi resolvido e voltaram as tratativas para avanço das reformas administrativa e tributária, e dados da atividade econômica vieram melhores que o esperado. Estes fatores impactaram os indicadores de confiança, em especial do comércio, que avançou cerca de 8 pontos percentuais. Do lado da inflação, a baixa no preço da gasolina contribuiu positivamente para a redução dos indicadores. Em que pese esta melhora, as projeções de inflação continuaram subindo, fazendo com que o Banco Central mantivesse a trajetória de alta da taxa básica de juros e sinalizasse novas elevações para as próximas reuniões.
Para os ativos do Nucleos prevaleceu o ambiente positivo. O segmento de renda variável fechou o mês com bom desempenho, de 2,71%. Outro destaque da carteira foi o segmento de investimentos estruturados, com resultado igualmente positivo de 1,56%. Em escala menor, o segmento de renda fixa, principal alocação da carteira de investimentos, também apresentou recuperação, fechando o mês positivamente em 0,35%. No consolidado a carteira de investimentos encerrou o mês abril com variação positiva de 1,27%.
O Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou superávit no mês, de R$ 19,2 milhões, reduzindo o déficit acumulado para R$ 214,9 milhões, equivalente a 4,97% das provisões matemáticas. O quadro a seguir apresenta a situação atuarial e financeira do plano:
É certo que ainda estamos vivendo um ambiente de crise econômica e sanitária. Contudo, os indicadores começam a dar sinais de reversão, sinalizando que o pior já passou e que há tendência de melhora. Isso reforça a confiança de que os resultados irão melhorar e o plano deverá voltar à situação de pleno equilíbrio. Esta convicção se dá pela solidez da carteira de investimentos, capacidade da equipe técnica do Instituto e aos rigorosos processos implantados na gestão dos recursos.
O Nucleos, através de sua Diretoria Executiva, reitera o compromisso de plena transparência com todos os participantes, assistidos e as patrocinadoras, reflexo do princípio de uma gestão técnica, sempre voltada para a adoção das melhores práticas de governança corporativa, corroborada pelo Selo de Autorregulação em Governança de Investimentos obtido pelo Instituto.