O movimento de alta dos títulos americanos juntamente com o conflito no Oriente Médio foram os impulsionadores para a onda de aversão a risco no cenário global.
Esse panorama repercutiu nos ativos financeiros a nível mundial, como exemplo, o S&P 500 que é um dos mais famosos índices do mercado financeiro no mundo que desvalorizou 2,20% no mês.
O Brasil, naturalmente, também foi impactado por esses fatores, mas teve um componente adicional que foi o aumento da preocupação com a situação fiscal.
Por conseguinte, o Ibovespa, principal índice brasileiro de ações, cedeu no mês de outubro 2,94%, enquanto o IMA-B 5+, que representa as NTN-Bs de longo prazo, principal ativo de renda fixa, desvalorizou 0,98%.
Em outubro, a carteira de investimentos do Plano Básico de Benefícios – PBB apresentou desvalorização de 0,95%, ante valorização da Meta Atuarial de 0,59%. De janeiro a outubro o Plano Básico de Benefícios – PBB acumulou rentabilidade positiva de 8,81% ante Meta Atuarial positiva de 7,97% acumulada no mesmo período.
O quadro a seguir identifica a situação atuarial e financeira do PBB até o mês de outubro/2023:
Os Planos de Contribuição Definida das patrocinadoras ficaram igualmente no campo positivo, com rentabilidade de 0,94% para o Plano CD – INB; 0,92% para o Plano CD – Eletronuclear; e 0,93% para o Plano CD – Nuclep. Todos ante uma meta de rentabilidade positiva de 0,45%.
Os planos de contribuição definida apresentaram os seguintes desempenhos, já descontado todo o custeio administrativo: