Como era o Nucleos há cinco anos e como é agora? O que mudou de lá para cá em termos de governança, gestão, patrimônio, investimentos?
Poggian: O Nucleos é uma entidade que vem se transformando e renovando há pelo menos uma década. A minha trajetória no Instituto teve início em 2007, ano em que fui eleito para o Conselho Deliberativo — e onde pude aprender muito e participar de grandes mudanças. Uma forma objetiva de avaliar e responder a pergunta é observar os resultados obtidos nos últimos anos. Analisando de maneira simples os últimos cinco anos, o Nucleos saiu de um déficit de R$ 273,4 milhões, em dezembro de 2013, para um superávit de R$ 263 milhões, em dezembro de 2017. Ou seja, mesmo num cenário de incertezas e grande instabilidade, seja sob o ponto de vista econômico, seja político, o Instituto vem adotando um modelo de gestão que está se mostrando de alta qualidade técnica e bastante eficaz.
Como avalia a sua relação com a equipe interna e com os membros da Diretoria Executiva, dos conselhos e do comitê?
Poggian: A equipe de colaboradores do Nucleos, em todas as esferas, é muito boa de se lidar. Tratam-se de profissionais extremamente competentes, bem qualificados e que gostam de trabalhar no Instituto — por isso, nosso relacionamento é bem harmonioso. Quanto ao relacionamento com os demais diretores, não poderia ser melhor: embora existam diferenças entre as áreas, não há vaidades e estamos sempre ajudando um ao outro. Com relação aos conselhos e comitê, há também uma ótima relação de trabalho, através da qual procuramos fornecer todas as informações necessárias para ajudá-los na tomada de decisões.
Qual foi a sua maior realização no Instituto?
Poggian: Acredito que a interação com os participantes está sendo uma grande marca da minha gestão. A ida constante do Nucleos em todas as patrocinadoras tem se mostrado uma boa ferramenta de aproximação com os nossos participantes. Nessas visitas recorrentes, temos a oportunidade de esclarecer de modo claro e objetivo todo e qualquer questionamento dos participantes.
Quais são as suas principais metas de curto, médio e longo prazos?
Poggian: Como dito anteriormente, a meta de maior aproximação com os participantes foi alcançada plenamente. Entretanto, algumas metas ainda perseguimos, como: a implementação de um novo plano de benefícios a ser oferecido aos empregados que não são participantes do atual plano; a criação de uma nova modalidade de empréstimos, no caso um pré-fixado; e a criação de um aplicativo digital para facilitar a comunicação com o participante.
No seu balanço pessoal, acredita que atendeu e ainda atende às expectativas dos participantes?
Poggian: É muito difícil fazer uma autoavaliação do seu próprio desempenho, mas eu acredito que sim, que estamos atendendo satisfatoriamente nossos participantes. Temos algumas ferramentas para medir isso, como a última Pesquisa de Satisfação, que apontou um alto índice de satisfação dos participantes. Embora as pesquisas tenham mostrado numericamente uma boa aceitação da gestão do Nucleos, o meu sentimento de que estamos no caminho certo vem principalmente no “corpo a corpo” que temos com os participantes ativos e assistidos.
Qual a mensagem que você deseja passar para os participantes do Nucleos?
Poggian: Gostaria de reafirmar o compromisso de estar sempre buscando o melhor para eles. Nem sempre acertamos, mas, com certeza, todos os dias, quando sento nesta cadeira de diretor, me pergunto: “O que preciso fazer para facilitar a vida das pessoas que estou representando?”.